As resistêmcias devem ser caracterizadas pelos seguintes aspetos: Valor em Ohm; potência em dissipação em Watts e tipo de material empregue na construção.
Estes possuem vários valores e estes são definidos por um código de cores impresso na forma de listas no corpo da resistência. Veja a tabela abaixo:
Assim, para uma resistênciar cujos códigos de cor sejam: 1ª faixa = castanho; 2ª faixa = preto; 3ª faixa = laranja e 4ª faixa = ouro, qual o valor do resistor e a sua tolerância?
Nota: a leitura de cores é sempre feita faixa que se encontra mais próxima do fio condutor.
Consultando a tabela temos: 1ª faixa = 1; 2ª faixa = 0; 3ª faixa = 1K = 1000Ω; portanto o valor do resistor é de: 10 x 1K = 10k.
A tolerância, visto a 4ª faixa ser ouro, é de 5%.
Outro fator a ser observado, quando estudamos as resistências, é a capacidade de dissipação de potência. Esta dissipação pode ser na ordem das dezenas de miliwatts até às centenas de watts.
Esta dissipação é dimensionada tendo-se em conta o valor do resistor e a intensidade de corrente que circula por ele, ou ainda, pela queda de tensão gerada nos seus terminais. Deste modo, podemos calcular estes valores através das seguintes fórmulas matemáticas:
P = I^2 x R ou P = V^2 / - R
No entanto, é aconselhável dimensionar o resistor para uma potência igual ao dobro da obtida nas equações acima, de modo a termos uma margem de segurança boa.
Nos circuitos em série ou paralelo, devemos observar as potências, tendo em conta:
No circuito em série, a potência da associação é igual à da resistência de menor potência;
No circuito em paralelo, a potência da associação é igual à soma das potências de cada resistência.